Aqui, agora, diante de nós, o mundo e a humanidade ostentam um paradigma único e irrepetível, diferente do que foi e diferente do que há de ser: o dia de hoje será também mais uma Página da História, mais um capítulo deste intrincado enredo que herdámos e que construímos, que descobrimos e que escrevemos. São páginas repletas de perigos, de surpresas, de descobertas, de sangue de gregos e troianos, de fundas hebraicas, de gládios romanos, de cimitarras persas, mosquetes franceses, e ogivas nucleares americanas. São páginas lidas ao som de alaúdes num alcácer mourisco e lembradas por um contrabaixo nostálgico num bar de jazz de New Orleans. Mas quem as escreveu, quem as narrou, quem as ouviu? E, mais que tudo, o que está escrito nestas Páginas da História?
Capítulo XV
Sulcando mares por navegar, argonautas portugueses chegaram onde nenhum outro homem tinha chegado . Aí ergueram padrões, cruzeiros e feitorias e organizaram capitanias e colónias e “entre gente remota edificaram novo reino que tanto sublimaram”. Na esteira das caravelas portuguesas e espanholas a Europa debruça-se sobre os novos mundos. Novas terras são colonizadas, e surgem fronteiras antes inimagináveis. Inicia-se uma nova era que haveria de mudar a ordem do mundo, reescrever os mapas, os países e as nações, e que haveria de ter repercussões que se perpetuariam até aos dias de hoje. Mas qual foi o preço a pagar? Trata-se de uma história laudatória ao estilo camoniano de heróis e de grandes feitos ou um relato dramático de assassinos e de injustiças? Como olhamos para a colonização?
Quer já tenhas uma opinião formada, quer queiras encontrar respostas às tuas dúvidas sobre o assunto, não deixes de marcar presença no próximo evento do Quórum, “Páginas da História: A Colonização”, no próximo dia 28 de novembro!
Esta atividade tem o apoio da Livraria Figueirinhas.