Palco de tensões constantes, a Coreia do Norte parece ter-se tornado, recentemente, local de especial preocupação mundial. Seja pela realização de novos testes nucleares, aplicação de intermináveis sanções internacionais, ou troca de acusações, essencialmente com os EUA, este tema é alvo de destaque permanente no panorama internacional.
Desde o final da 2ª guerra mundial, em consequência da rendição das forças japonesas aos aliados, a Coreia do Norte e do Sul nunca conseguiriam assinar o tratado de paz que o armistício de 1953, após a Guerra da Coreia, prometia. A fronteira mais fortificada do mundo, o paralelo 38 N separa mais do que países diferentes: separa sobretudo enormes diferenças ideológicas e realidades de vida, num local que novamente se parece tornar um ponto crucial de geopolítica e tensão para o mundo. Mais do que o jogo político entre potências mundiais como os EUA, China, Japão e Rússia, o mundo parece agora enfrentar novamente o fantasma de uma guerra nuclear.
Será inevitável uma escalada de tensão que culmine numa guerra nuclear? Será, pelo contrário, possível resolver este conflito por via diplomática? Ou tornar-se-á inevitável uma intervenção militar de outros países? Qual será a posição da China a longo prazo, tradicionalmente a grande apoiante norte-coreana?
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