Somos hoje membros de uma União em crise. Finda a euforia da utopia europeia, somos confrontados com a realidade das diferenças entre os membros desta União, que se acentuam na face das dificuldades económicas ou da crise dos migrantes. Ouvimos diariamente argumentos vindos quer de eurocépticos, quer de europeístas, relativamente aos diferentes rumos que a União Europeia pode tomar; é então chegada a hora de fazer um ponto de situação, e reavaliar as nossas perspectivas e expectativas quanto à União Europeia e quanto ao significado de se ser cidadão europeu.

Recentemente Jean-Claude Juncker, presidente da Comissão Europeia, disse “There is not enough Europe in this Union. And there is not enough Union in this Union”. Face às divergências, é necessário decidir: tem primazia a soberania dos estados-membro, ou a coesão da União? Será essa coesão suficientemente veiculada na livre circulação e nas políticas europeias a nível económico, social e cultural, ou na aproximação da UE a um modelo federal?

Será a zona Euro sustentável? Será vantajoso para Portugal permanecer nela? Como funcionam os Fundos Europeus e quem deles beneficia? O que significa o TTIP: a facilidade no acesso ao mercado norte-americano, ou a descida generalizada dos padrões laborais e de produção, favorecendo as grandes corporações?

Está previsto, em 2017, um referendo no Reino Unido, que poderá determinar a sua saída da UE. Quais serão as implicações da primeira saída de um estado-membro?
Simultaneamente, prosseguem as negociações para a inclusão da Turquia e de Montenegro, e outros países, como a Albânia, a Macedónia ou a Sérvia continuam a candidatar-se. O que significa para eles a cidadania europeia?

Quer tenhas uma opinião a defender, ou queiras apenas saber mais, não percas o ESTADO DA UNIÃO.
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