António Teixeira

“És mais luz que esta luz que se anseia.

Menina de luz
A quem não se proíbem
Os desejos mais profundos
De sofrimento,
De saudade
E de livros.

Sê livre e alheia
Do real que te chega
E permeia.

Os Homens de vidro
São precisamente adúlteros,
Sepulcros de alma cheia,
Caravelas de olhar exato,
Vestidas de fogo-fátuo.

És mais luz que esta luz que se anseia.