João Soares

“Vivo, neste momento, num ontem permanente.

Vivo, neste momento, num ontem permanente. Esperando o regresso deste presente inalcançável. Utopia que dava como, no passado, obtida. Porém, há esperança e essa antiga e já estranha normalidade se aproxima de maneira avassaladora e cada vez mais a anseio. Porque cansado desta monotonia estou e por isso escrevo em nome de ti, minha branca pomba que voas na ribeira da minha imaginação, anunciando um amanhã que não chegará hoje.