O Rendimento Básico Incondicional tem ganhado, nos últimos anos, muita notoriedade. Neste modelo, o Estado procede à remuneração periódica a todos os cidadãos, individualmente e sem qualquer pré-requisito na sua aquisição ou consumo, numa quantia independente de remuneração externa.

Visto como uma alternativa viável e adaptada à modernidade, este sistema pretende atenuar a pobreza, promover maior estabilidade financeira e melhores oportunidades ao nível de educação e cultura. Contudo, levanta-se a questão da possível perda de produtividade laboral e dos enormes custos para o Estado inerentes à sua implementação em larga escala.

Atualmente este modelo social está a ganhar mediatismo e, inclusivamente, estão a decorrer ensaios piloto na Finlândia e Canadá. Já na Suíça, 76.9% dos seus eleitores rejeitaram num referendo em 2016 a criação de um rendimento básico incondicional.

Será este modelo exequível e sustentável para o Estado? Ou será antes uma utopia que não sobreviverá à aplicação prática? Poderá conceder maior poder de compra aos cidadãos e estimular o consumo e consequentemente economia? Ou será que resultará diretamente em inflação que anula alterações reais no poder de compra?

Caso queiras saber mais sobre este assunto ou partilhar as tuas opiniões e reflexões aparece! Não percas o próximo evento do Quórum, “Rendimento Básico Incondicional”, dia 5 de abril.
 
 
Esta atividade tem o apoio da Livraria Figueirinhas.