A floresta portuguesa é um dos principais recursos do país. Além do seu impacto estético, crucial para a indústria do turismo e, como tal, para a economia nacional, a floresta previne a erosão dos solos, auxilia na retenção de humidade e serve como habitat a inúmeras espécies. A sua potencial produtividade elevada permitiu o desenvolvimento de indústrias que sustentam a exportação de bens de enorme valor acrescentado nacionais, desde as cortiças, às celuloses e resinas, entre outros. Mas outras componentes, como a biodiversidade ou os serviços ambientais dos ecossistemas, têm-se revelado cada vez mais importantes: o sequestro do carbono nas florestas, por exemplo, ajuda a mitigar as emissões dos gases de estufa.
Apesar de tudo isto, as florestas enfrentam sérios riscos, nomeadamente os incêndios. Torna-se assim essencial a sua prevenção. Por outro lado, as alterações climáticas podem aumentar o risco de incêndio, causar stress fisiológico e exacerbar os ataques dos agentes bióticos, levando ao declínio de algumas florestas.

Esta obra pertence à Coleção Humanista do Quórum – Fórum Político e encontra-se exposta para consulta na Biblioteca da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.