Data de 1 de julho de 1997 o acordo que permitiu a transferência de soberania de Hong Kong do Reino Unido, onde mantinha estatuto de colónia, para a República Popular da China. Este acordo visava no entanto, a garantia de que a região beneficiaria de um estatuto de autonomia administrativa segundo o princípio “Um país, dois sistemas”, que deveria permanecer inalterado durante um mínimo de 50 anos.
No entanto, a relação entre as duas partes não se revelou fácil. Hong Kong, influenciado pelo colonialismo britânico, revelou características socioculturais, políticas e económicas que divergiam da China e que têm aumentado gradualmente a tensão entre os dois territórios.
Recentemente, a bolha que lentamente acumulava as divergências eclodiu. Nos últimos meses, Hong Kong tem sido palco de inúmeros e intensos confrontos entre os cidadãos e as autoridades locais. Por detrás deste tumulto encontram-se, principalmente, uma série de medidas e decisões políticas tomadas pelo governo de Hong Kong, as quais têm sido interpretados por muitos como uma tentativa de aproximação ao sistema político chinês e como uma quebra das garantias de independência dadas ao território. Com um futuro incerto e ambíguo, Hong Kong é, hoje, alvo das atenções do mundo.
O que despoletou esta onda de protestos em Hong Kong? Qual poderá ser o desfecho desta situação? Em que medida esta imposição dos cidadãos irá afetar o futuro desta região?
Estas são apenas algumas das temáticas que poderás ter a oportunidade de ouvir e ver discutidas na próxima sessão a ser organizada pelo Quórum – Fórum Político.
Caso tenhas ou não uma opinião formada sobre o assunto, não percas esta atividade do Quórum, “Hong Kong versus China”, que será dirigida por Francisco Millet Barros. No próximo dia 27 de novembro, pelas 18 horas, na Sala 3 do CIM, contamos com a tua presença!
Esta atividade tem o apoio da Livraria Figueirinhas.