Desde 1957, a União Europeia já mudou de nome, passou de 6 a 28 estados-membros e transformou a vida da Europa e a geopolítica do mundo. Mas, após mais de 60 anos, os desafios não desapareceram e, cada vez mais, prementes decisões têm de ser tomadas.
Renascida dos destroços da Europa após a II Guerra Mundial, a então “Comunidade Europeia do Carvão e do Aço” rapidamente expandiu a sua atuação a domínios sociais, políticos e humanitários, e transformou-se numa poderosa União Europeia, hoje com mais de 500 milhões de habitantes e uma influência económica incontornável no panorama mundial.
Mas o impressionante e árduo processo de união e cooperação de 28 países, com todas as suas diferenças culturais, históricas e sociais, e por vezes mesmo com uma história de disputas marcadas por conflitos de séculos, não surge sem dificuldades, obstáculos e reajustes.
Atualmente, os desafios que a União Europeia enfrenta parecem multiplicar-se, quer do lado externo como interno. Um sentimento eurocéptico crescente, com expressão máxima no referendo que levou ao processo de saída do Reino Unido da União Europeia, põe em causa a sua coesão interna; questões polarizantes como a possibilidade de uma maior coesão financeira ou a de um exército comum são debatidas; e as relações geopolíticas, por exemplo com os EUA ou mesmo com a Turquia, trazem também contínuos desafios.
Passará o futuro da União Europeia por maior coesão ou autonomia entre países? De onde nasceu e onde nos levará esta onda de eurocepticismo? O futuro da União Europeia passará pela integração de mais membros? Ou estaremos perante um futuro de maior desagregação inaugurado pelo Brexit?
Quer tenhas uma opinião formada sobre estes assuntos, quer queiras encontrar respostas para tudo isto, não deixes de marcar presença no próximo debate do Quórum, “Estado da União”, no próximo dia 27 de Fevereiro!
Esta atividade tem o apoio da Livraria Figueirinhas.