Cada vez mais a sociedade é posta à prova por produtos, serviços, terapias e teorias que carecem de fundamentação e comprovação científicas.

Apesar da ausência de base científica, estas teorias, a que globalmente chamamos de Pseudociência, surgem como se a mesma fosse evidente, evocando figuras de autoridade, como cientistas e médicos, para a sua sustentação.
A linha que separa a pseudociência da ciência é, assim, frequentemente indistinguível aos olhos dos cidadãos, devido ao desconhecimento generalizado das características do método científico.

O que despoletou, então, a criação deste conceito? Quais os exemplos mais paradigmáticos que encontramos nos dias de hoje? Quais são as estratégias usadas na tentativa de validar as suas teorias?

É este o fenómeno identificado e diagnosticado de uma forma sistemática no livro “Pseudociência”, que procura ajudar o público a diminuir a influência desta nas suas decisões. Lançado em 2014, este ensaio é da autoria de David Marçal, doutorado em Bioquímica pela Universidade Nova de Lisboa, ex-jornalista de ciência no jornal Público e autor do “Inimigo Público”, bem como de outros programas referentes a temas científicos.

Esta obra pertence à Coleção Humanista do Quórum – Fórum Político e encontra-se exposta para consulta na Biblioteca da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.